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terça-feira, 21 de agosto de 2012

Pauta ATPC 21/08/2012


E.E.PROF. OCTACÍLIO ALVES DE ALMEIDA
PAUTA ATPC 21/08/2012
·         Atendimento aos pais
·         Recados da Direção
·         Avaliação da aprendizagem em processo (Dias 22 e 23 de agosto)

Avaliação de Língua Portuguesa
A Avaliação da Aprendizagem em Processo de Língua Portuguesa, em sua 3ª edição, apresenta:
• 15 questões objetivas compostas por quatro alternativas e uma produção textual para os 6ºs e 7ºs anos do Ensino Fundamental;
• 15 questões objetivas compostas por quatro alternativas e uma produção textual para as 1ªs e 2ªs séries do Ensino Médio.
Para a elaboração das provas objetivas foram considerados conteúdos e habilidades pautados no Currículo Oficial do Estado de São Paulo, entre outros materiais: Matriz de Referência para a Avaliação, Prova Brasil, ENEM. Quanto às produções escritas, a “resenha” pedida no 2º ano do Ensino Médio (em prova do primeiro semestre) foi substituída por “artigo de opinião”, mantendo-se, portanto, os demais gêneros, assim discriminados:
• 6º ano do Ensino Fundamental: conto;
• 7º ano do Ensino Fundamental: notícia;
• 1ª série do Ensino Médio: artigo de opinião;
• 2ª série do Ensino Médio: artigo de opinião.
Orientações para a interpretação e análise dos resultados
A Avaliação da Aprendizagem em Processo, com o intuito de apoiar o trabalho do professor em sala de aula e também de subsidiar a elaboração do plano de ação para os processos de recuperação, coloca à disposição da escola, materiais com orientações para leitura e análise dos resultados das provas de Língua Portuguesa e de Matemática. Estes materiais contêm em sua estrutura: as matrizes de referência elaboradas para esta ação, as questões comentadas, a habilidade testada em cada uma das questões, recomendações pedagógicas, indicações de outros materiais impressos ou disponíveis na internet, referências bibliográficas
e outros referenciais utilizados na elaboração dos instrumentos. O diferencial nesta ação é que, imediatamente após a aplicação da avaliação, os professores poderão realizar inferências com relação aos acertos e também buscar a compreensão dos possíveis erros. Poderão, ainda, confirmar tais inferências e compreensões elaboradas, perguntando aos alunos sobre suas escolhas. Além disso, será possível verificar a maior incidência de erros nas diferentes turmas de alunos relacionada aos temas/conteúdos/objetos de ensino testados em cada questão, possibilitando ao professor a ação necessária para que seu aluno tenha a possibilidade de avançar no Ciclo II ou no Ensino Médio sem acumular dificuldades e melhorando sua condição de aprendizagem.

Avaliação de Matemática
A Avaliação da Aprendizagem em Processo contará com instrumentos investigativos da aprendizagem,
contendo questões objetivas de múltipla escolha e abertas para todas os anos/séries avaliados.Para a elaboração das provas objetivas de Matemática foram considerados os conhecimentos necessários para o desenvolvimento das situações de aprendizagem propostas para o 1º e 2º semestres deste ano e a Matriz de Referência para a avaliação, com adaptações, buscando incluir os diferentes grupos e temas contemplados nessa matriz.
• 6º ano do Ensino Fundamental: 14 questões
• 7º ano do Ensino Fundamental: 14 questões
• 1ª série do Ensino Médio: 14 questões
• 2ª série do Ensino Médio: 14 questões

·         Agita Galera
Tema: "O esporte agita a galera e otimiza o desempenho na escola". Evento realizado pela Secretaria de Estado da Saúde e de Educação sob a coordenação do Programa Agita São Paulo/CELAFISCS que em 2012 completa sua 16ª edição. Data: 31 de Agosto. Local: Todas as escolas da rede estadual de ensino de São Paulo. Horário: Período das aulas, de acordo com a programação de cada escola.



·         Agenda Ambiental
Agenda ambiental é um plano de desenvolvimento e interação que diagnostica e propõe soluções para uma população reduzir os impactos negativos que suas intervenções causam sobre o meio-ambiente.

Elementos básicos de uma Agenda Ambiental
Alguns elementos precisam estar presentes e bem definidos para que possa ser construída uma Agenda Ambiental. Entre os essenciais sob o ponto de vista do processo, incluímos:
  1. A coordenação: é indispensável definir objetivamente quem responde pela criação da Agenda Ambiental, pela sua execução e pela avaliação e apresentação dos resultados. Pode ser uma pessoa, um departamento, um grupo de trabalho, ou o que fizer mais sentido na sua organização. Com sorte, serão voluntários e profundamente comprometidos com o tema, e a atribuição de responsabilidade será apenas uma formalidade. Em qualquer caso é desejável que o grupo responsável pelo planejamento e execução seja multidisciplinar, com a presença de especialistas nas diversas áreas de conhecimento
  2. O público: é necessário identificar quem é o público atingido pela agenda, bem como o público interessado. A participação do primeiro é crucial para o sucesso não apenas da construção da agenda, mas também para a sua execução; já o segundo precisa ser bem conhecido, pois muitas das ações da agenda serão dirigidas a ele, ou irão considerá-lo como co-partícipe ou envolvido na implementação.
  3. O escopo territorial: uma agenda ambiental tem um âmbito de atuação, idealmente sob controle ou jurisdição da organização proponente do projeto. Os limites deste escopo precisam ser definidos com clareza – por exemplo, se for a agenda ambiental de uma escola, é preciso saber se seus efeitos pretendidos se restringem ao que ocorre no ambiente escolar propriamente dito, ou se expandem até as casas dos alunos e professores, ou mesmo à comunidade no seu entorno.
  4. O horizonte temporal: a agenda ambiental deve ser ajustada periodicamente, mas usualmente é produzida com um “prazo de validade” explícito, ao final do qual é necessário repetir o processo, com novo diagnóstico completo, pois os ajustes pontuais deixarão de ser eficazes para manter suas  relevância.
Os produtos de uma Agenda Ambiental
O processo de construção de uma agenda ambiental é rico em vantagens possivelmente difíceis de confirmar ou mensurar, como a conscientização produzida nos envolvidos e atingidos, as mudanças em processos inspiradas pelo próprio processo de avaliação, o conhecimento produzido ou transferido, etc.
Mas há 2 produtos principais que podem se constituir em entregas reais e possuem maior potencial de serem percebidos como “resultado” do processo construtivo do plano, ainda que o resultado real seja o efeito que eles ainda deverão produzir. São eles:
  1. diagnóstico: o levantamento objetivo da situação existente quanto aos impactos (sócio) ambientais das atividades praticadas, identificando e classificando problemas e até mesmo elencando (sem detalhamento) alternativas de soluções possíveis, quando couber.
     
  2. plano de ação: o detalhamento das soluções aprovadas para as situações identificadas no diagnóstico, listando os projetos e atividades que serão iniciados em resposta a elas para corrigir, prevenir ou mitigar impactos ambientais negativos.
Como elaborar sua agenda ambiental: plano simplificado
O processo de elaboração deve ser adequado às práticas de sua organização, e às limitações de recursos, prazo e outras que estiverem em vigor, e que devem ser consideradas pelos responsáveis no momento de planejar suas atividades e delimitar o que será produzido.
Como referência, os 9 passos e a ordem abaixo indicam um modelo básico com base no que foi praticado no Ministério do Meio Ambiente:
  1. Comunicação e sensibilização: a direção da organização proponente do processo de construção da agenda ambiental deve comunicar, pelos meios usuais e adequados a cada público (interno e externo), a decisão de implementá-la. O plano deve considerar a realização preliminar (antes dos demais passos que necessitem de participação do público) de iniciativas de capacitação, sensibilização e conscientização que forem necessárias e interessantes no contexto. Depois que a construção da agenda ambiental tiver sido iniciada, e mesmo após a sua ativação, é usual que o plano de comunicações inclua participação em eventos que congreguem outras organizações passando pelo mesmo processo, para que possam trocar experiências e aperfeiçoar seus processos; 

  1. Definição da equipe: é a instalação formal do grupo de trabalho, ou a atribuição formal da responsabilidade a um departamento ou órgão. Idealmente a composição da equipe deve ser representativa dos diversos segmentos da coletividade abrangida pela agenda.
  2. Delimitação do âmbito de atuação: é a definição formal do escopo territorial e do horizonte temporal já aludidos acima. Por exemplo, uma empresa pode optar por uma agenda que se limite a tratar interações que ocorrem dentro de suas próprias instalações, mas também pode estender seu escopo para incluir as comunidades no seu entorno, as residências dos colaboradores, as influências sobre as atividades dos seus fornecedores, as consequências do uso de seus produtos pelos clientes, etc.
  3. Identificação dos públicos: só pode ser feita após a conclusão do passo acima, pois define quem são as pessoas direta ou indiretamente envolvidas nas ações que serão objeto do plano.
  4. Diagnóstico: é um dos principais produtos do processo, e é um documento amplo, que descreve detalhadamente os terrenos e instalações da organização (prédios, móveis, veículos, equipamentos, etc.), sua população, as plantas e animais presentes e ao redor, características do ar, da rede de esgoto e outros efluentes, do uso de energia elétrica e combustíveis, água, matérias-primas e outros consumíveis, acessos, produção sonora, impacto visual, geração de tráfego e outros elementos relevantes a uma análise de impacto ambiental, já identificando e classificando aspectos negativos.
  5. Levantamento de propostas: é a consequência propositiva do diagnóstico, elencando (com pouco detalhamento) propostas de potenciais soluções ou ações de redução de dano ambiental.
  6. Criação do plano de ação: a partir das propostas levantadas, selecionar as que serão colocadas em prática, detalhando-as na forma de um Plano de Gestão Ambiental. Aqui não deve haver espaço para definições vagas: cada ação deve ser acompanhada de um descritivo de como deverá ser executada, parâmetros de avaliação, prazos, responsáveis, metas de curto, médio e longo prazo, meios e recursos. Uma vez publicado, começa a execução, por parte dos responsáveis indicados.
  7. Acompanhamento e avaliação: é o núcleo da atividade de gestão do plano de ação. Deve haver um plano (e suporte informatizado, se for o caso) para coleta e análise dos dados sobre a execução, permitindo o monitoramento e a verificação da efetiva execução (e dos resultados) das ações previstas. Por sua própria natureza esta atividade compete à direção da organização proponente da agenda (que usualmente a delega a uma Comissão de Acompanhamento com as mesmas características representativas da equipe que produziu o plano), e inclui a verificação do atingimento das metas e até mesmo a execução de ajustes delas.
9.      Revisão anual: não há necessidade de repetir todo o diagnóstico e o levantamento de soluções anualmente, mas é importante reunir todos os envolvidos (no sentido amplo) em um evento anual de avaliação, divulgando resultados, apresentando pendências e ajustando metas (ou mesmo procedimentos) para o ano seguinte.

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